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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mais novidades do PIMP em Julho

WOW... o torneio mundial de futebol esta em alta. O Bingaralho esta apostando alto nos jogos e já juntou mais de 90mil libras em apostas. Eu como nao aposto em esportes, continuo nas mesas de blackjack, baccarat e roletas dos casinos aqui do Reino Unido. Quem sabe nao vou junto para essa turne de apostas com o Bingaralho para Las Vegas e punta del este, uruguay ? Bom, segue umas novidades off apostas.

O bom do pôquer on-line é ver a capacidade elástica do dinheiro em sua manifestação mais explícita. Coloquei um trocado há alguns meses, ele se multiplicou, depois diminuiu, depois cresceu de novo. Fica fácil se moldar ao momento.

Essa é a posição mais cômoda, o amador prudente low-profile. O caminho é ficar abusado, gerar um pouco mais de risco à brincadeira.



Estava fazendo uma pós-graduação furada, um curso chato e ruim, quando tirei uns dias pra conhecer a Escócia, que eu ainda não conhecia. País do cacete, muito legal. Voltei de lá com uma menina do Vietnam. Estava mais perdida do que eu. Decidimos voltar pra passar o reveillon num evento desses pra turista ali pelo Picadilly.
A menina era uma chata.
Toda exótica, muito gata, umas roupas criteriosamente loucas, e nada. Bijuteria. Caretinha. Descolou de mim no dia 23 dizendo que iria ao Kilimanjaro conhecer o povo Masai. Boa viagem




Fiz a descoberta do ano. Fui convidado para uma cobertura em London perto da Johansen onde a mesa passa grande parte do tempo aberta. O apartamento pertence a um italiano maluco que vivia em Brazil a maior parte do tempo.

Cena de filme. Tem de tudo. Desde abusados garotos de 20 anos viciados em ganhar dinheiro a coroas com cara de bonzinhos e almas de carrascos. Há desde netinhas mimadas com babás uniformizadas a garotas de programas de luxo ou outras encontradas no lixo.

A mesa é o centro de tudo. Dinheiro com vista pra Lagoa e ainda um pedaço pro mar caso você deseje se pendurar num parapeito. Entrei levado pelo Fred, um cara que nunca se formou em nada, mas tem uma habilidade para comércio e para lobbista jamais vistas.

Já tenho o que fazer quando não rolar onda.



Quantos reveillóns em Búzios... Impossível saber. A adolescência inteira.

Hoje eu não aturaria dez minutos. Na época era o máximo. A festinha seleta em casa, depois o desvario na Geribá lotada. A aposta da época era pra saber quem pegava mais mulher. A qualidade multiplicava os pontos. Todo ano-novo tinha um alvo máximo pré-estabelecido, a gata que todos desejavam e que significaria mais pontos do que todas juntas.

Cheguei a levar um prancha num bolão desses. Ser moleque é bom demais.


A crença de que não há mais nada no mundo a fazer do que achar graça, isso é, quem ainda puder, está ganhando mais força. Na época dos tumultos, a previsão no tempo na França, por exemplo, estava cada dia dando mais audiência.





Para ter parado aqui, você está muito, muito, muito sem nada pra fazer. Fique olhando pros peixinhos pra ver se você se acalma. Ou então use seu mouse pra voar. Se fosse eu iria jogar um poquerzinho.

Pode ir. Lá você não corre o risco de me encontrar e nem de perder dinheiro. Só recomendo esse porque imagino o salário dos desocupados que lêem o que escrevo.



Se for ficar contando histórias do Biju não vou parar mais. Vamos ao natal no North Shore. Um amigo tinha o contato dele por lá. O contato acolhia por saber de alguém conhecido respeitado na ilha, mas por outro lado as pernas tremiam ao saber que andar com Biju seria a obrigação de ter que acompanha-lo nas loucuras em que ele se metia sem nem piscar.

Biju é black trunk legítimo. Entrou num mar gigantesco que ninguém teve coragem de entrar para salvar um havaiano. Os caras mais mal-encarados e temidos em todos os mares do planeta tinham verdadeira adoração pelo Biju. Pra piorar, ele havia se tornado amigo do Rocky, um cara mais chegado aos lados menos conhecidos do North Shore, dono de uns hábitos um pouco diferentes para nós: caçador de javalis.

Mais uma vez Biju ganhou moral com sua disposição inacreditável agarrando os porcões na unha. O Rocky era um cara fechado, estranho, não chegamos a conhecer.

O fato é que mais do que nos dar dicas do que fazer e de onde surfar, Biju nos levou para uma festa das internas que era indescritível. As mais gatas do mundo loucas pra se divertir. Nunca mais passarei um 24 de dezembro num cenário como aquele. Foi demais... Complicado foi aceitar o convite dele para surfar no dia seguinte. O cara é big rider respeitado em qualquer pico do mundo, levou a gente de ressaca em pleno natal para Sunset acreditando que estaria grande.

Tentei me concentrar. Era difícil descontrair com essa pressão. Chegamos lá, ele ficou desapontado. Disse que por suas informações nenhum outro lugar estaria muito melhor e resolveu ficar por ali mesmo. Entramos juntos. Ele descia todas. A gente olhava, tentando manter o ritmo da respiração. Desci umas duas. Muito, muito peso na cabeça. Pro primeiro dia foi bom.

A gente só foi rever o Biju um dia antes de voltar. Foi um tremendo natal.



Eu tinha uns amigos na Selva de Pedra e surfava muito no Leblon quando era moleque. O Biju era ídolo de todo mundo. O tipo de cara que é a história viva. Sua relação com o medo é diferente das pessoas normais. Ele se aquece com o medo, traz pra junto. Pra muitos era um maluco, pra maioria um verdadeiro mito.

Lembro como se fosse hoje quando num dia chuvoso e de onda boa a gente parou na Carlos Góes, em frente do supermercado Tanti (hoje Zona Sul), e ele perguntou se éramos amigos, dizendo depois que ninguém tem nenhum amigo quando entram mulher e dinheiro no meio da parada. Banal né? Não é não. Ele está certo em todos os sentidos e conviver com essa certeza o tempo todo não é nada fácil.





É estranho estar de volta a sua casa e sentir que ela não é mais tão sua. Ainda sou local em London porque tem muita gente que continua fazendo as mesmas coisas e toda a galera mais velha me conhece e me considera. Adoro a sensação de andar nas ruas daqui.

Mesmo com raízes tão fortes, a história continua e, mesmo que eu nunca tivesse saído daqui, seria atropelado pelo tempo. Vejo moleques dominando tudo, outros bancando o bandido da vez, meninas desfilando como as mais gatas e modernas de todos os tempos.

Esse é um delírio sartriano. Perdi a sensação de infinito de toda nova geração. London não é mais tão minha quanto eu acha que era. Sou agora no máximo uma referência, um personagem com seu lugar definido, mas nunca mais o lugar de destaque.

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